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segunda-feira, 25 de abril de 2011

MALDADE HUMANA: O Filho da Luz


 
Nem bem Preto Amaral foi preso, e outro assassino serial apareceu para aterrorizar a população em 1927 - Febrônio Índio do Brasil. Os corpos de suas vítimas foram encontrados no ilha do Ribeiro, no Rio de Janeiro, nus, tatuados com as letras DCVXVI, e com marcas de estupro e estrangulamento. Auto-intitulado "Filho da Luz" (por estar em uma luta contra o demônio), ele abordava as vítimas com a promessa de um emprego que complementaria a parca renda familiar. Depois as levava para a isolada ilha do Ribeiro, onde as tatuava, estuprava e matava. O serial killer ainda tentou matar outros rapazes - todos com idades entre 8 e 14 anos -, que conseguiram escapar depois de sessões de tortura e estupro.

Quando foi preso, depois de ser reconhecido por familiares das vítimas, negou a autoria dos crimes. Mas acabou confessando ter estrangulado, em 13 de agosto de 1927, o menor Almiro José Ribeiro e jogado o corpo da vítima num matagal. Depois, assumiu a autoria do assassinato e estupro de Jonjoca, um menino de 10 anos. Ao levantar a ficha de Febrônio, os policiais viram que ele já havia sido preso 29 vezes, por fraude, pederastia e tendências homossexuais, tentativa de atentado violento ao pudor e exercício ilegal da odontologia.

O Filho da Luz dizia ter visões que ordenavam que ele tatuasse dez rapazes para seguir sua missão contra o demônio. As letras tatuadas nas vítimas e em seu próprio tórax, segundo ele, significavam "Deus Vivo" ou "Imana Viva". Com uma religiosidade aflorada, Febrônio chegou a mandar publicar o seu próprio evangelho, intitulado "As revelações do príncipe do fogo". Todas as cópias foram queimadas pela polícia quando Febrônio, considerado inimputável, foi para o manicômio, onde permaneceu até morrer, aos 89 anos de idade.

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