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sábado, 2 de junho de 2012

CANIBAIS DO BRASIL


Suspeita de canibalismo diz que comeu apenas o fígado e não o coração

                     

Um vídeo gravado mostra Isabel Cristina da Silva, uma das acusadas de matar, esquartejar e comer ao menos cinco pessoas em Pernambuco, descrevendo como fazia os assassinatos e o preparo de salgadinhos de carne humana. 
Isabel revela que eles comeram 10 kg de carne humana entre três e cinco dias. "Bruna faz dieta, mas quando ela come carne como mesmo. Agora, eu já gosto mais de arroz e não como muita carne. Essa carne só durou pouco por causa da Bruna e da menina porque elas gostam muito de carne. A menina não sabia, ela pensava que era carne comum". 

"Eu não comi muito a carne porque não sou de comer muito. Eu comi o fígado e alguns pedaços do corpo, mas não comi o coração", diz Izabel.

Isabel é casada com Jorge Beltrão Negromonte da Silveira, 51. O casal vivia com a amante dele, Bruna Cristina Oliveira da Silva, 25. 

Os três são suspeitos de matar, esquartejar e comer pedaços dos corpos de pelo menos três mulheres nas cidades de Olinda e Garanhuns. 

CANIBALISMO 
Uma menina de 5 anos morava com eles. A polícia diz que ela é filha de Jéssica, morta por eles em 2008, em Olinda, quando tinha 17 anos. 
Pedaços dos corpos das mulheres assassinadas por membros de uma seita em Garanhuns (234 km de Recife) eram utilizados para rechear salgados vendidos por uma das suspeitas, diz a Polícia Civil. 
De acordo com o comissário da Delegacia de Garanhuns, Demócrito de Oliveira, a comerciante ambulante Isabel Cristina Oliveira da Silva, 51, confessou em seu depoimento que fazia e vendia pastéis e empadas nas ruas da cidade com se fossem salgados de carne bovina.
A morte de Jéssica é contada em detalhes no livro "Revelações de um esquizofrênico", escrito por Jorge em 2009 e registrado em cartório em 28 de março deste ano. 
No livro, a amante de Jorge, Bruna, aparece com o nome de Jéssica, porque usava a identidade da vítima. 

"Ao olhar para o corpo já sem vida da adolescente do mal, sinto um alívio. Pego uma lâmina e começo a retirar toda a sua pele, e logo depois a divido. Eu, Bel e Jéssica nos alimentamos com a carne do mal, como se fosse um ritual de purificação, e o resto eu enterro no nosso quintal", diz um trecho. 

Em entrevista à TV Jornal, de Pernambuco, Jorge Negromonte da Silveira, 51, admitiu ter matado as três vítimas, mas se recusou a chamar a atitude de assassinato. "Eu digo que foi missão porque nenhuma folha cai sem a permissão do grande Deus. Todas essas pessoas estão purificadas. Todas estão com Deus e purificadas", disse Silveira, atrás das grades. 

Ele disse à TV que as vítimas eram escolhidas por dois seres que ele chamou de arcanjo e querubim. "Nessas duas últimas missões, quem me ajudou foram as duas pessoas, duas crianças ainda, um branco e um negro, que desde cedo estão na minha vida e que passam todas essas informações para mim". 
Jorge afirmou não ter religião e disse que comia a carne das vítimas para completar o ritual de purificação. 

De acordo com ele, sua mulher, Isabel Cristina Torreão Pires da Silveira, 51, era quem atraía as vítimas. "Ela começava a mostrar filmes bons. No momento, a pessoa ia melhorando. 

Depois que conversava, a gente via que a hora tava certa pelas quantidades de palavras boas e palavras ruins que ela falava". 

O suspeito de matar as mulheres disse não recordar o que usava para esquartejá-las, mas afirmou que não havia tortura. "Ela [a vítima], antes [de ser morta], chorava e falava alguma coisa, e eu dizia: seus pecados estão perdoados". 
A Folha
Edição Chamada Geral / Nos-on-liner
                         
TRANSCRITO DE:http://nosonliner.blogspot.com.br/2012/04/suspeita-de-canibalismo-diz-que-comeu.html
Canibal de Garanhuns diz que obedecia ordens de “arcanjos e querubins”

Jorge diz que obedecia arcanjos e querubins
Jorge Beltrão Nascimento, o pernambucano que confessou ter matado, esquartejado e comido algumas mulheres em Garanhuns, confessou a uma equipe de reportagem do portal NE10 que as vítimas do ritual macabro que fazia junto com sua família eras escolhidas com ajuda de arcanjos e querubins, que o acompanham desde a infância.

“Eu entregava as vítimas a Deus. Estava cumprindo uma missão”, afirmou Jorge diante as câmeras da reportagem, dizendo ainda que matava as mulheres e depois comia a carne dos seus corpos num processo que definido por ele como de “completa purificação”.

Jorge chegou a dizer que estava arrependido do que havia feito, porque agora percebia que só Deus poderia matar. Mas logo a seguir explica que “cumpria uma missão de Deus” e que “os anjos vingadores foram mal entendidos”.O homem acusado da prática de canibalismo contou que escolhia as mulheres que mataria por uma combinação aleatória de números, a partir do documento delas. O resultado deveria sempre dar no número da besta (666).

Segundo ele, nunca houve tortura, nem gritarias. As vítimas eram escolhidas e, quando chegavam a sua casa, apenas conversavam com sua companheira, Isabel Cristina. Depois que ganhava a confiança das mulheres, ele aparecia e as matava. “Nunca houve gritos. Elas choravam, mas explicávamos que elas estavam perdoadas. Elas morriam perdoadas”, disse.

Isabel Cristina, entretanto, nega participação nos assassinatos das vítimas. A companheira de Jorge alegou que dormia na casa de uma irmã durante os rituais de assassinato. “Ficava olhando de longe quando elas chegavam. Não participava. Quando chegava em casa no outro dia, tudo já estava pronto”, contou.

Jorge Negromonte chegou a registrar todos os passos do ritual macabro de assassinato, esquartejamento e canibalismo num livro. Em vários capítulos, ele discorre passo a passo da barbárie cometida ao lado da esposa Isabel Cristina e da amante Jéssica Camila.
Jéssica, amante de Jorge, foi uma das vítimas, numa das suas “missões” de purificação.

Leia um dos trechos do livro de Jorge:

“Vejo aquele corpo no chão, Jéssica desconfia que ainda se encontra com vida, pego uma corda, faço uma forca e coloco no pescoço do corpo, puxo para o banheiro e ligo o chuveiro para todo o sangue escorrer pelo ralo.

Ao olhar para o corpo já sem vida da adolescente do mal, sinto um alívio. Pego uma lamina e começo a retirar toda a sua pele, e logo depois à divido.

Eu, Bel e Jéssica nos alimentamos com a carne do mal, como se fosse um ritual de purificação, e o resto eu enterro no nosso quintal, cada parte em um lugar diferente”.

Criança era obrigada a comer carne humana

Neste cenário de filme de terror, uma menina de apenas cinco anos, acompanhava todos os passos do ritual demoníaco.

A criança é hoje peça-chave e novo alvo das investigações da polícia. Jorge afirma que a menina é sua filha, fruto do relacionamento que teve com Jéssica. Mas a polícia investiga mesmo se a menina é filha do canibal.

Durante a entrevista que concedeu em ÇPernambuco, o acusado de canibalismo, contou que muitas vezes a menina chegou a presenciar o ritual de assassinato e o esquartejamento das vítimas. "Mas eu pedia para ela sair", disse.

Além de presenciar as mortes, a menina também era obrigada a participar do "processo de purificação" e comia, junto com a família, a carne das vítimas. “Isabel disse que cozinhava a carne e todos comiam, inclusive a criança. Ela – a criança – inclusive foi quem nos mostrou onde os corpos eram enterrados”, disse o delegado Wesley Fernando, responsável pelo inquérito.



TRANSCRITO DE:http://www.tribunauniao.com.br/?p=ver-noticia&id=22695&Canibal%20de%20Garanhuns%20diz%20que%20obedecia%20ordens%20de%20%93arcanjos%20e%20querubins%94











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